Polícia de Budapeste inicia processo contra mais de 50 manifestantes após bloqueio da ponte Szabadság

A polícia iniciou procedimentos contra mais de 50 pessoas em conexão com uma "reunião ilegal na terça-feira, que bloqueou a ponte Szabadság" no centro de Budapeste, disse a polícia municipal no site oficial na quarta-feira.
Os participantes primeiro obstruíram o trânsito na Praça Ferenciek, perto do extremo Pest da ponte Elisabeth, depois marcharam até a ponte Szabadság, onde bloquearam o trânsito por um tempo, segundo a declaração. Police.hu disse.
A polícia desviou o tráfego das áreas impactadas para manter a segurança no trânsito, disse.
Após várias advertências, a polícia carregou os manifestantes da rua para a calçada, informou o comunicado. Eles verificaram a identidade de 140 pessoas e instauraram dois procedimentos por suspeita de abuso do direito de reunião e um por infração relacionada ao uso de fogos de artifício. Procedimentos por infrações de trânsito foram instaurados contra 51 pessoas, segundo o comunicado.
Veja nosso relatório sobre o bloqueio da ponte AQUI.
Leia mais sobre as manifestações na Hungria clicando AQUI.
Leia também:
Uma imagem vale mais que mil palavras: uma jovem sorridente e travessa, claramente se divertindo, sendo levada por policiais.
Essa não é a imagem de alguém envolvido em uma luta árdua por direitos básicos contra um regime brutal e autoritário.
Na verdade, é alguém que FINALMENTE se cansou de vagar pelas ruas enquanto rolava distraidamente vídeos idiotas do TikTok no celular e decidiu obter uma dose de dopamina da vida real.
Em outras palavras: um garoto privilegiado, sem responsabilidades ou preocupações na vida, decide incomodar os trabalhadores que tentam voltar para casa e para suas famílias.
Vomitar.
Esta não é a chamada ponte da liberdade? Nossa, a ditadura continua. Preparem-se para a era de ouro da escravidão!
Aqui está uma análise do motivo pelo qual os jovens tendem a ser mais idealistas e propensos a protestar, enquanto os mais velhos geralmente se tornam mais cautelosos ou conservadores:
🧠 Psicologia do Desenvolvimento e Química Cerebral
O córtex pré-frontal, que rege o planejamento de longo prazo, a avaliação de riscos e o controle dos impulsos, ainda está em desenvolvimento por volta dos 20 anos. Isso pode tornar os mais jovens mais dispostos a correr riscos e ultrapassar limites.
Os níveis de dopamina são geralmente mais altos na juventude, estimulando a busca por novidades e a paixão, ambos úteis para o ativismo.
🔥 Experiência de vida e visão de mundo
Os jovens geralmente não se desgastam com a exposição prolongada à burocracia, à inércia sistêmica ou às responsabilidades pessoais. Eles são mais propensos a acreditar que a mudança deve ser rápida e pode acontecer se as pessoas se importarem o suficiente.
Geralmente, eles não estão tão profundamente envolvidos no status quo — menos hipotecas, empregos a perder, famílias para sustentar. Isso torna o protesto uma escolha pessoal menos arriscada.
🛠️ Papéis sociológicos e geracionais
Em quase todas as épocas, a juventude é o motor da mudança cultural. Pense no movimento pelos direitos civis, nos protestos de 1968, nas greves pelo clima — tudo liderado por jovens.
As gerações mais velhas geralmente sentem uma necessidade maior de estabilidade e podem temer mudanças porque elas podem ameaçar aquilo que elas trabalharam duro para construir.
🧓 Sabedoria ou Cansaço?
Com a idade, muitas vezes, vem o reconhecimento de nuances e complexidades. Pessoas mais velhas podem enxergar os dois lados de uma questão com mais clareza — ou podem simplesmente ser mais cínicas, acreditando que protestar não traz mudanças duradouras.
Ou talvez estejam apenas cansados. A vida os desgastou um pouco, e gritar na rua simplesmente não os atrai mais.
Portanto, não é que a juventude seja melhor ou que os mais velhos sejam piores — eles apenas ocupam fases diferentes da experiência humana. A juventude vê o mundo como ele deveria ser; a idade vê o mundo como ele é.
Os jovens desempenharam um papel crucial e catalisador na revolução húngara de 1956 contra a dominação soviética e o regime comunista. Veja como eles contribuíram:
1. Centelha intelectual e política
Estudantes universitários de Budapeste foram dos primeiros a desafiar abertamente o governo. Em 23 de outubro de 1956, estudantes da Universidade Técnica de Budapeste organizaram um protesto pacífico exigindo reformas políticas.
Eles elaboraram uma lista de 16 reivindicações, incluindo:
Retirada das tropas soviéticas
eleições livres
Liberdade de expressão e de imprensa
Um sistema político multipartidário
2. As Manifestações
A marcha pacífica dos estudantes cresceu rapidamente à medida que trabalhadores e outros cidadãos se juntaram a ela.
A manifestação em frente ao prédio do Parlamento se tornou um dos principais pontos de virada na revolução.
3. Ações Simbólicas
Os jovens foram fundamentais em atos simbólicos de desafio, como cortar o emblema comunista da bandeira húngara, que se tornou uma imagem icônica da revolução.
Eles derrubaram a estátua de Stalin, mostrando a rejeição à influência soviética.
4. Resistência Armada
À medida que a revolução se tornou violenta depois que a polícia secreta (ÁVH) abriu fogo contra os manifestantes, muitos jovens se juntaram à resistência armada.
Adolescentes e jovens adultos formaram grupos guerrilheiros, lutaram nas ruas e tomaram conta de estações de rádio e delegacias de polícia.
5. Comunicação e Organização
Os jovens foram fundamentais na disseminação de informações — usando folhetos, grafites e impressoras clandestinas para compartilhar notícias e manter o moral elevado.
Eles ajudaram a coordenar protestos e esforços de resistência por meio de redes estudantis e alianças de trabalhadores.
6. legado
Muitos jovens revolucionários foram mortos ou presos quando os soviéticos esmagaram a revolta no início de novembro.
Outros fugiram do país, juntando-se a uma onda de cerca de 200,000 refugiados húngaros, muitos dos quais eram estudantes ou jovens profissionais.
Em suma, os jovens da Hungria não eram apenas participantes da revolução — eles eram sua força motriz, incorporando o desejo de liberdade, democracia e autodeterminação nacional.