Sonhos adiados: o novo jato de longo curso da Wizz Air enfrenta outro revés, impactando os planos dos passageiros

O lançamento do tão aguardado Airbus A321XLR da Wizz Air — a aeronave que deverá abrir novas rotas de ultralongo curso para a companhia aérea de baixo custo — encontrou outro obstáculo inesperado. Originalmente programada para iniciar as operações no final de março, a aeronave serviria a rota Londres-Gatwick para Jidá para a Wizz Air UK. No entanto, devido a um novo problema no processo de entrega, a estreia foi adiada por tempo indeterminado.

De acordo com a confirmação da companhia aérea, conforme relatado por AIRportal.hu, nenhuma nova data de entrega foi definida, gerando incerteza tanto para os planos da companhia aérea quanto para seus passageiros. Enquanto isso, a Wizz Air continua operando essas rotas de longa distância usando sua frota A321neo existente, embora com carga reduzida de passageiros para evitar paradas técnicas ao longo do trajeto.

O que isto significa para os passageiros

Para viajantes que buscam destinos de longa distância no futuro — especialmente para o Oriente Médio e a Índia — o atraso pode causar vários inconvenientes:

  • Maiores tempos de viagem devido às paradas necessárias para abastecimento em rotas mais longas.
  • Disponibilidade reduzida de assentos, pois as aeronaves atuais precisam voar com cargas mais leves.
  • Possíveis mudanças nos horários das rotas caso a companhia aérea ajuste as operações para acomodar as limitações de alcance.
Notícias sobre o avião Wizz Air Hungria
Foto: Facebook/Budflyer

Isto é particularmente relevante para a expansão planejada da companhia aérea para o sul da Ásia. A Wizz Air anunciou sua intenção de lançar Voos diretos diários entre Budapeste e Mumbai este ano — um grande avanço tanto para o turismo quanto para viagens de negócios entre a Hungria e a Índia. Essa rota, no entanto, depende muito do alcance estendido do A321XLR.

Voos da Índia em questão

O Ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, confirmou em março que todos os acordos diplomáticos e regulatórios necessários foram firmados para a rota Budapeste-Mumbai. A Wizz Air também confirmou as discussões em andamento com as autoridades de aviação indianas e enfatizou que a nova rota dependeria da aeronave XLR para atender aos requisitos de distância.

O A321XLR, equipado com motores Pratt & Whitney GTF e configurado com 239 assentos, foi projetado especificamente para voos de longa distância, ponto a ponto, em aeronaves de fuselagem estreita. A Wizz Air encomendou 47 desses jatos e, após as operações iniciais de Londres e Milão, eles estavam prontos para operar voos diretos conectando Budapeste a destinos como Mumbai e, potencialmente, Nova Déli.

Mas sem a aeronave em serviço, esses planos podem ser adiados ou reformulados, deixando os passageiros no limbo.

Um impacto mais amplo

Além de Mumbai, o atraso da aeronave afeta a estratégia mais ampla de voos de longa distância da Wizz Air. A partir de suas subsidiárias em Malta e no Reino Unido, a companhia aérea planejava conectar cidades europeias a destinos no Oriente Médio e na Ásia usando os A321XLRs de longo alcance e baixo consumo de combustível. Os repetidos contratempos não representam apenas dores de cabeça operacionais para a empresa, mas também limitam as opções de viagem para passageiros que buscam voos diretos e de baixo custo entre continentes.

Por enquanto, os passageiros da Wizz Air precisarão ficar de olho em seus itinerários e, possivelmente, se preparar para escalas em vez das viagens diretas que esperavam.

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